
Julho das Pretas em Minas: Deputadas lutam por igualdade racial e políticas públicas
Mês instituído no Estado é fruto de Projeto de Lei das deputadas negras da Assembleia
Mês instituído no Estado é fruto de Projeto de Lei das deputadas negras da Assembleia
Valorização dos servidores, erradicação da miséria, dívida do Estado, sobrevivência do IPSEMG, greves e manifestações
Moradores de 16 comunidades afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (Central), em 5 de novembro de 2015, participaram de audiência pública na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (17/6/24). Durante a reunião, eles denunciaram a baixa qualidade da água fornecida pela Renova, fundação criada pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco para reparar os danos causados pelo crime cometido há quase nove anos. A audiência foi convocada a partir de um requerimento da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), integrante do Bloco Democracia e Luta.
O governo federal anunciou na última quinta-feira (13/6/24) um investimento de R$ 185 milhões para a reforma de três aeroportos no interior de Minas Gerais: Governador Valadares, Vale do Aço (em Santana do Paraíso) e Divinópolis. A iniciativa tem como objetivo melhorar a qualidade dos serviços nos aeroportos regionais e ampliar a conectividade da malha aérea nacional, refletindo o compromisso do governo com o crescimento econômico e o desenvolvimento do país. Esses fatores estão diretamente ligados ao avanço da infraestrutura de transportes e à expansão do turismo.
Foi aprovado nesta quinta-feira (6/6/24) o Projeto de Lei 2.309/2024, que concede reajuste aos servidores públicos de Minas Gerais. O reajuste de 4,62% retroativo a 1º de janeiro deste ano, embora aquém do necessário, é resultado da mobilização dos sindicatos e dos deputados e deputadas do Bloco Democracia e Luta, que pressionam por um aumento salarial digno para os trabalhadores do serviço público mineiro. A proposta original enviada pelo governador era de apenas 3,26%. Ainda assim, o reajuste aprovado não recompõe as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Zema, que nunca cumpriu sua promessa de campanha de reajustar anualmente os salários conforme a inflação, continua enganando os servidores. Enquanto o serviço público sofre, ele aumenta seu próprio salário em 298% e concede isenções bilionárias para os amigos empresários.
Prevendo uma derrota na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na votação das emendas ao Projeto
A elaboração do Estatuto da Igualdade Racial em Minas Gerais é uma oportunidade para direcionar políticas públicas específicas para a população negra, afirmaram autoridades e especialistas no primeiro encontro regional do Seminário Legislativo Estatuto da Igualdade Racial, realizado na terça-feira (28/4/24) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Com o objetivo de verificar as condições de trabalho dos servidores públicos e trabalhadores terceirizados da Farmácia de Minas da Capital, a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social realizou, na segunda-feira (27/5/24), visita técnica ao local. A ação foi solicitada pelo presidente dessa comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e membro do Bloco Democracia e Luta, deputado Betão (PT).
O atual assessor do governador Zema e ex-secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, custou aos cofres mineiros R$ 3,38 milhões durante seu período no Executivo. Enquanto isso, Zema propõe um reajuste salarial de apenas 3,62% para o funcionalismo público mineiro, uma recomposição mentirosa e muito abaixo das perdas dos servidores, que também não tiveram qualquer recomposição em 2023. A disparidade mostra, mais uma vez, a lógica perversa e incoerência de Zema ao chamar os servidores de “casta privilegiada”, enquanto ele e seus assessores se beneficiam de altos salários.
Mais de 300 mil mineiros participaram do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais. Desses, 95% acreditam que Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) devem continuar públicas.
A consulta foi organizada por aproximadamente 500 movimentos populares e sindicais, estaduais e locais, aconteceu em 120 municípios de todas as regiões do estado.