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Luta por valorização: Educação inicia campanha salarial/2025 exigindo que Zema cumpra a Lei do Piso Nacional


Com paralisação total das atividades nas escolas, SRE’s e órgão central, Sind-Ute realiza Assembleia Geral que dá início à campanha salarial de 2025

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Salário por inteiro; trabalho com dignidade; carreira que valoriza. Com essas reivindicações, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) inicia a campanha salarial/2025. A pauta será aprovada nesta terça-feira (25/02/25), durante Assembleia Geral, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com paralisação total das atividades das escolas, das Superintendências Regionais de Ensino (SRE’s) e órgão central.

A assembleia vai contar com caravanas de todas as regiões do estado. Além do pagamento do Piso Salarial integral, de R$ 4.867,77, os profissionais reivindicam melhoria das condições de trabalho e plano de carreira, conforme prevê o Plano Nacional de Educação, como a equiparação salarial dos professores com demais profissionais com escolaridade equivalente, entre outras medidas.


“Desvalorização profissional e achatamento salarial em MG chegam ao limite do absurdo”, denuncia Sindicato

Segundo o Sind-UTE, os trabalhadores em educação no estado sofreram um achatamento salarial que este ano chega a R$ 2.092,95, se comparada a diferença entre os valores do Piso Salarial Nacional e os salários efetivamente praticados pelo governo Zema.

“O Governo Zema, nos últimos sete anos, achatou o salário e com o argumento da proporcionalidade, isto é, o pagamento de apenas parte do Piso referente às 24 horas semanais e não o valor integral das 40 horas, transformou o Piso em teto. Ao ignorar o Piso Nacional, o governo não apenas congelou os salários, mas reduziu o poder de compra da categoria, transformando o trabalho docente em uma atividade cada vez mais precarizada. A desvalorização profissional e achatamento salarial em Minas Gerais chegam ao limite do absurdo. Por isso defendemos o Piso de R$ 4.867,77 como o mínimo a ser pago ao Magistério”,

Marcelle Amado, diretora de Comunicação do Sind-UTE/MG

Números

Levantamento feito pelo Sind-UTE/MG revela que desde o primeiro ano do governo Zema, a política de achatamento salarial sob argumento do pagamento proporcional do Piso foi paulatinamente corroendo o poder aquisitivo e a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras em educação no estado.

Piso Nacional x Valor Praticado em Minas Gerais

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Fonte: Sind-UTE/MG

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