Governo Zema não garante conclusão de hospitais regionais até fim do mandato
JORNAL O TEMPO: 31/05/2024 Promessa de campanha, uma obra está suspensa, e Estado não informa
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JORNAL O TEMPO: 23/05/24 Dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, de 2022, foi obtido
O atual assessor do governador Zema e ex-secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, custou aos cofres mineiros R$ 3,38 milhões durante seu período no Executivo. Enquanto isso, Zema propõe um reajuste salarial de apenas 3,62% para o funcionalismo público mineiro, uma recomposição mentirosa e muito abaixo das perdas dos servidores, que também não tiveram qualquer recomposição em 2023. A disparidade mostra, mais uma vez, a lógica perversa e incoerência de Zema ao chamar os servidores de “casta privilegiada”, enquanto ele e seus assessores se beneficiam de altos salários.
Mais de 300 mil mineiros participaram do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais. Desses, 95% acreditam que Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) devem continuar públicas.
A consulta foi organizada por aproximadamente 500 movimentos populares e sindicais, estaduais e locais, aconteceu em 120 municípios de todas as regiões do estado.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizou audiência pública para debater as medidas de monitoramento e segurança adotadas em relação aos riscos de ocorrência de eventos climáticos extremos no estado. O desafio discutido ao longo de mais de sete horas foi evitar que se repita o que aconteceu em Porto Alegre e dezenas de cidades gaúchas, que estão literalmente embaixo d’água. O requerimento da reunião foi feito pela deputada Beatriz Cerqueira (PT).
Servidores do BDMG Cultural, produtores, artistas e agentes do setor continuam sem respostas do Governo Zema. A decisão arbitrária de dissolver a instituição e transferir suas responsabilidades para a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) foi tomada sem qualquer justificativa plausível, deixando os envolvidos sem suporte. Em audiência pública requerida por deputados do Bloco Democracia e Luta representantes do Estado e da fundação não responderam os questionamentos apresentados durante a reunião.
A paralisação, convocada pela Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, conta com o apoio de todas as centrais sindicais. O objetivo é paralisar as atividades em todos os segmentos do funcionalismo público estadual, em protesto contra a proposta de correção salarial de 3,6% apresentada pelo governo, o aumento das taxas do Ipsemg e a privatização das empresas estatais.
A proposta é uma recomposição mentirosa e muito abaixo das perdas dos servidores, que também não tiveram qualquer recomposição em 2023. Além disso, mais da metade do que Zema chama de “reajuste” será pago pelo aumento das contribuições do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e do Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM).
Por mais de três anos, o governo mineiro permitiu a atividade da mineradora Fleurs Global Mineração no entorno da Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte, por meio de autorizações “precárias”, mesmo após graves infrações ambientais sucessivas. A operação da empresa, ré por mineração irregular desde 2023, foi suspensa em março deste ano pela Justiça a pedido do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), após ter provocado danos ambientais e coletivos avaliados pela promotoria em R$ 30 milhões.
Após forte pressão do Bloco Democracia e Luta e mobilização da sociedade civil, o veto do governador Romeu Zema à proposta que garante aos servidores designados da educação com contrato temporário o direito de serem segurados do Ipsemg Saúde foi derrubado. O Veto 8, enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em fevereiro de 2024, mostra, mais uma vez, que a educação pública jamais foi prioridade para Zema.