Em segunda mobilização, servidores mineiros se unem contra o RRF de Zema e lutam pela manutenção das estatais, dos seus direitos e da qualidade do serviço público
Nessa terça-feira (14/11/23), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi palco de mais uma manifestação e luta em prol do estado e de seus cidadãos. Servidores, movimentos sindicais, deputados e apoiadores protestaram contra o Regime de Recuperação Fiscal que o Governo Zema quer impor às pressas em Minas. Tal medida ameaça a prestação de serviços públicos e, consequentemente, os direitos e garantias da população.
O movimento funcionou como uma sequência para as manifestações realizadas no dia sete deste mês e que também lotaram os espaços da Assembleia de Minas. Os manifestantes continuaram a ecoar gritos de “Se o RRF avançar, Minas vai parar!”.
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O ato aconteceu simultaneamente à audiência da Comissão de administração Pública da ALMG, que, com votos contrários dos deputados do Bloco Democracia e Luta, aprovou parecer favorável, em 1º turno, ao Projeto de Lei (PL) 1.202/19. Ao todo foram apresentaram mais de 200 propostas de emendas ao projeto, mas todas foram rejeitadas.
Os deputados e deputadas da Oposição estiveram presentes na audiência e no ato, marcando seu posicionamento contrário às medidas cruéis de Zema, com argumentos e evidências sobre as inúmeras falhas do projeto, a incompetência do Executivo em solucionar a dívida astronômica do Estado e as intenções de destruição do serviço público mineiro.
A luta contra o RRF segue
A população e movimentos sindicais ainda estão engajados na luta e planejam seguir com as mobilizações. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), por exemplo, divulgou em suas mídias sociais que vai promover greve geral de 48 horas na próxima semana. A paralização vai acontecer nos dias 22 e 23 com vigília permanente em frente à Assembleia Legislativa e participação nos debates, audiências públicas e enquetes da ALMG contra os projetos que destroem a educação.