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Sem valorização, funcionalismo mineiro aumenta pressão contra governo Zema

Nesta quinta-feira (22), Segurança e Educação fazem atos em Belo Horizonte por reposição de perdas salariais, dentre outras reivindicações

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Se 2023 foi um ano difícil para o governo Zema (Novo), que enfrentou o funcionalismo público de Minas Gerais unido em greve geral e mobilizado em atos históricos, com milhares de servidoras e servidores entoando gritos de “Fora Zema”, 2024 promete ser ainda mais intenso. Para esta quinta-feira (22/02/24), estão marcados atos das duas maiores categorias do Estado, Segurança Pública e Educação, em Belo Horizonte.

O protesto dos servidores da Segurança começou na Praça Sete, às 13h. Ônibus saíram de várias cidades para engrossar a manifestação: Formiga, Diamantina, Curvelo, Sete lagoas, Conselheiro Lafaiete, Três Marias, Governador Valadares, Manhuaçu, Montes Claros, Divinópolis, Almenara, Sete Lagoas, Uberlândia, São Lourenço e Teófilo Otoni.

Descaso de Zema com o funcionalismo

Policiais e demais servidores da Segurança pressionam por recomposição de perdas inflacionárias, que já estão acumuladas em 41,6%, desde 2015. Os trabalhadores reclamam que o governador assumiu compromisso com a categoria por três vezes, sendo que a primeira foi em novembro de 2019. No entanto, Zema não cumpriu a palavra, mesmo após secretários estaduais terem assinado um acordo para pagar a recomposição. Os trabalhadores acusam o governo de ter dado o calote na categoria. Enquanto isso, a inflação segue corroendo o poder de compra dos servidores públicos.

Educação organiza paralisação total das atividades

Os servidores da Rede Estadual de Educação programaram paralisação total das atividades nas escolas e superintendências regionais de ensino – SRE, para ato às 14h, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Com o mote “FAZER VALER, FAZER CUMPRIR“, a campanha salarial do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) faz referência à necessidade de valorização e garantia de cumprimento dos direitos dos profissionais no estado, bem como os ataques do governo Zema à Educação e aos direitos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras.

Segundo o sindicato, que organiza uma extensa jornada de lutas, já foi protocolada junto ao governo estadual a pauta de reivindicações da campanha Salarial Educacional de 2024. Entre as principais demandas que serão apresentadas nas negociações estão a revisão dos vencimentos básicos das carreiras considerando o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional – R$ 4.580,57- e o pagamento de abono remuneratório para os profissionais da Educação Básica. Confira todas as reivindicações da Educação.

Coragem para resistir, união pra construir!

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