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Zema nomeou parentes de seu ajudante de ordens para cargos públicos com salários de R$ 32 mil

Qualquer semelhança não é mera coincidência:

Nesta quinta-feira, (17/08/23), a matéria intitulada “A Mão Amiga de Romeu Zema“, publicada pelo jornalista Allan de Abreu na revista Piauí, revelou uma série de nomeações polêmicas realizadas pelo governador Romeu Zema (Novo) em favor de parentes de seu ajudante de ordens no Palácio das Mangabeiras, Lucas Tadeu Bonaccorsi, Capitão da Polícia Militar. A notícia traz à tona questões sobre a relação pouco republicana entre o governador e seu amigo militar, bem como a similaridade entre Zema e Bolsonaro.

Zema, notoriamente alinhado às pautas da extrema-direita, segue um padrão semelhante ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, tanto em suas convicções políticas quanto nas relações questionáveis que estabelece. O Capitão Lucas Tadeu Bonaccorsi, seu ajudante de ordens, é a figura central dessas conexões duvidosas. Similar ao Coronel Mauro Cid, auxiliar de Bolsonaro, Bonaccorsi desempenha um papel importante nas decisões de Zema, o que fica evidenciado pelas nomeações escandalosas que ocorreram nos últimos meses.

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Zema nomeia parentes de Bonaccorsi

O caso que mais chama atenção é a nomeação da advogada Daniela Villani Bonaccorsi Rodrigues, irmã de Lucas Bonaccorsi, para o cargo de desembargadora na 9ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Sua ligação direta com o ajudante de ordens do governador coloca em risco a impessoalidade e a independência do Poder Judiciário. Daniela recebe um salário de 32 mil reais líquidos mensais, levantando questionamentos sobre os critérios de seleção e as motivações por trás dessa nomeação.

Além disso, outra nomeação controversa é a do marido de Daniela, Leonardo Rodrigues, para secretário adjunto de Meio Ambiente, cargo que havia sido extinto por Zema em 2019 e, posteriormente, recriado em maio de 2023. A falta de experiência de Rodrigues em assuntos relacionados ao meio ambiente levanta suspeitas sobre sua capacidade para desempenhar essa função. O fato de receber um salário equivalente ao de um desembargador, 32 mil reais líquidos, é também questionável.

Embora as nomeações não infrinjam diretamente as leis vigentes, levantam sérios questionamentos sobre a moralidade, imparcialidade e ética, esperadas de um gestor público. Especialistas em administração pública destacam a importância da representação política ser pautada pela integridade e transparência, ao invés de beneficiar parentes e amigos próximos.

O Bloco Democracia e Luta permanece atento e vigilante em relação a essas indicações, e continuará lutando por uma política mais justa, transparente e responsável para o povo de Minas Gerais.

Leia mais: Bloco de oposição a Zema protocolou requerimento pedindo arguição pública de todos os ocupantes de cargos do governo que não foram sabatinados pela Assembleia.

Coragem para resistir, união pra construir!

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