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PL 822/23 é resultado de uma intensa pressão do bloco Democracia e Luta na Assembleia de Minas e de mobilização da categoria em todo o estado para conquistar um reajuste da educação justo.

ZEMA INIMIGO
DA EDUCAÇÃO

Conheça as manobras do governador Romeu Zema, nos últimos cinco anos, para não pagar o Piso Salarial Nacional da categoria e a luta que a Oposição tem travado na Assembleia de Minas em defesa dos professores e demais servidores da Educação mineira.

FORA DA LEI

ZEMA NUNCA PAGOU O PISO SALARIAL DOS PROFESSORES!

Desde 2019, o governo de Minas não paga as recomposições anuais do piso nacional da Educação. A seguir, os valores pendentes até Julho/2023, conforme as atualizações do Ministério da Educação: 

  • 2019 – 4,17%
  • 2020 – 12,84%
  • 2021 – 0,00%
  • 2022 – 33,24%
  • 2023 – 14,95%

O QUE É A LEI DO PISO?

O piso nacional dos profissionais da Educação é regulamentado pela Lei Federal 11.738, de 2008 e garante a todos os professores e professoras da educação básica o direito a um salário digno. O valor é reajustado anualmente pelo governo federal e, em janeiro de 2023, com percentual de 14,94%, chegou a R$ 4.420,55. O cálculo é feito com base no custo por aluno de dois anos anteriores. Esse custo, por sua vez, é o valor mínimo repassado por aluno pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

ENQUANTO ISSO…

Com um vencimento básico de R$ 2.350,49 (praticamente a metade do que é garantido por lei, desde janeiro de 2023), professores da educação básica de Minas Gerais intensificaram a luta pelo pagamento do Piso Salarial Nacional

MAIS DE R$ 5 BILHÕES RECEBIDOS DO FUNDEB

Segundo o SINDUTE/MG, se o governo Zema pagasse o valor do reajuste do Piso Nacional para 2023, conforme a portaria interministerial do governo federal, o impacto financeiro anual seria de R$ 1,6 BI.

Até 31/05/23, já foram repassados para o caixa do Fundeb em Minas Gerais R$ 5.189.978.348,16. Ou seja, Zema só não paga o Piso Nacional da Educação porque não quer!

plenario

A LUTA NA
ASSEMBLEIA
DE MINAS

Desde o primeiro dia do governo Zema, os deputados e deputadas do bloco Democracia e Luta têm travado uma intensa batalha na Assembleia de Minas para pressionar o governador a cumprir o que a lei determina e pagar o piso salarial nacional da Educação.

OBSTRUÇÃO PARA
PRESSIONAR O GOVERNO

No dia 17 de maio/23, o Bloco Democracia e Luta comunicou, em pronunciamento do líder Ulysses Gomes, o início do processo de obstrução da pauta de votação na Assembleia de Minas.

Obstrução no processo legislativo é o recurso do regimento interno usado por deputados para pressionar a negociação de determinado assunto.

O objetivo: cobrar do governo Zema o envio de projetos de lei de interesse do povo mineiro, dentre eles o reajuste da educação.

A iniciativa ganhou força com o apoio e mobilização dos trabalhadores e sindicatos da categoria em todo o estado!

A população, que viu o governador conceder aumento de 300% para ele mesmo e para todo o primeiro escalão do governo, propor perdão de dívida bilionária de amigos que pagam as campanhas dele, contratar buffet de luxo e reformar estrada que leva ao sítio da família, indignou-se.

SEM SAÍDA, ZEMA CEDE À PRESSÃO E ENVIA PROJETO DE REAJUSTE À ASSEMBLEIA

No dia 30 de maio/23 (13 dias após o início do processo de obstrução pela oposição), foi protocolado na Assembleia Legislativa uma proposta do governo (Projeto de Lei nº 822/23) para reajustar em 12,84% o salário dos trabalhadores da Educação, a partir de 1º de janeiro/2023.

Desde então, o bloco Democracia e Luta intensificou os trabalhos para que o projeto fosse aprovado em todas as comissões e no plenário da Assembleia.

Vitória da luta coletiva!

ZEMA FALTA HABILIDADE E SOBRA MALDADE

Saiba o que a articulação desastrosa do governo Zema tem a ver com o adiamento da votação do reajuste da Educação.

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VITÓRIA DA EDUCAÇÃO! VITÓRIA DA LUTA COLETIVA!

06 DE JULHO DE 2023:

Um dia histórico! Depois de muita pressão do bloco de oposição e de forte mobilização da categoria, a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, o PL 822/23, que trata sobre o reajuste de 12,84% para os profissionais da educação básica em Minas Gerais.

A LUTA PELO PAGAMENTO DO
PISO NACIONAL CONTINUA!

Mesmo com o reajuste de 12,84%, Zema segue descumprindo a Lei Nacional do Piso da Educação. Segundo o governo, a remuneração será proporcional ao valor estabelecido para 40 horas, uma vez que, em Minas, a carga horária é de 24 horas semanais.

A verdade é que, ao falar de proporcionalidade, Zema quer enganar a população. Entenda:

A Lei Estadual 21.710, de 2015, que regulamentou o Piso Salarial Profissional Nacional (Lei Federal 11.738/2008), definiu a carga horária de 24 horas semanais para trabalhadores e trabalhadoras em educação de Minas Gerais. Sendo assim, a jornada fixada na legislação estadual deve ser a referência para a recomposição completa.

Essa conquista, desde 2015, foi resultado de uma luta que começou em 2008, com greves e mobilizações da categoria, movimentos sociais e da sociedade mineira.

Em resumo: a Lei estadual garante que todos os reajustes anuais sejam aplicados com o mesmo percentual nacional.

SEGUIMOS JUNT@S NA LUTA!

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