Fugas em presídios de Minas em 2024 já ultrapassam números de 2023
JORNAL ESTADO DE MINAS: 04/07/24 Até o final de junho, o estado registrou 45 fugas
JORNAL ESTADO DE MINAS: 04/07/24 Até o final de junho, o estado registrou 45 fugas
Entenda como a ineficiência e o descaso do governador Zema têm prejudicado significativamente a segurança pública em Minas Gerais. No último ano, o estado enfrentou uma escalada de violência e um aumento no número de suicídios policiais. A situação dos presídios, delegacias, quarteis, corpo de bombeiros e de todo o aparato da segurança pública é crítica, operando sob estrita legalidade devido ao calote salarial que Zema impôs aos servidores dessa área.
De demissões ilegais a uso político: Saiba o que o governo Zema está fazendo com a Empresa Mineira de Comunicação
Um conflito de interesses envolvendo o uso de consultorias privadas em projetos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) foi abordado na reunião de Prestação de Contas da pasta, realizada na manhã de quinta-feira (20/6/24), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A questão foi levantada pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), do Bloco Democracia e Luta.
A reunião, organizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com a participação de outras comissões, faz parte do Assembleia Fiscaliza, uma iniciativa da ALMG para monitorar a execução de políticas públicas em Minas Gerais.
A máscara de Zema cai cada vez mais e servidores civis e militares de toda Minas Gerais protestam contra o governador, que governa apenas para seus amigos empresários, prejudicando o povo mineiro. Profissionais das categorias de saúde, educação e segurança lutam contra a “recomposição” salarial de 4,62%, aprovada em 6 de junho de 2024. O reajuste ilusório, bem abaixo dos 10,67% proposto pela oposição, não cobre as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos e evidencia que Zema jamais cumpriu sua promessa de campanha de reajustar anualmente os salários. Além disso, as manifestações também se opõem ao Projeto de Lei 2.238/2024, de autoria do governador, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e que aumenta os custos dos trabalhadores com saúde e rede assistencial, reduzindo ainda mais seus já defasados salários.
Representantes da Reitoria, da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg) e dos servidores técnicos e analistas universitários da Universidade do Estado de Minas Gerais participaram de audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (13/6/24). A reunião, requerida pelo deputado estadual do Bloco Democracia e Luta e presidente da comissão Betão (PT), teve como objetivo debater as condições de trabalho dos professores e servidores administrativos que reforçaram as cobranças da categoria. Após a audiência, os profissionais participaram ainda de ssembleia Geral de Docentes da Uemg e deliberaram por continuidade na greve iniciada no dia 2 de maio.
Foi aprovado nesta quinta-feira (6/6/24) o Projeto de Lei 2.309/2024, que concede reajuste aos servidores públicos de Minas Gerais. O reajuste de 4,62% retroativo a 1º de janeiro deste ano, embora aquém do necessário, é resultado da mobilização dos sindicatos e dos deputados e deputadas do Bloco Democracia e Luta, que pressionam por um aumento salarial digno para os trabalhadores do serviço público mineiro. A proposta original enviada pelo governador era de apenas 3,26%. Ainda assim, o reajuste aprovado não recompõe as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Zema, que nunca cumpriu sua promessa de campanha de reajustar anualmente os salários conforme a inflação, continua enganando os servidores. Enquanto o serviço público sofre, ele aumenta seu próprio salário em 298% e concede isenções bilionárias para os amigos empresários.
Prevendo uma derrota na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na votação das emendas ao Projeto
Por mais de três anos, o governo mineiro permitiu a atividade da mineradora Fleurs Global Mineração no entorno da Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte, por meio de autorizações “precárias”, mesmo após graves infrações ambientais sucessivas. A operação da empresa, ré por mineração irregular desde 2023, foi suspensa em março deste ano pela Justiça a pedido do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), após ter provocado danos ambientais e coletivos avaliados pela promotoria em R$ 30 milhões.
Apesar de forte pressão do Bloco Democracia e Luta e mobilização da sociedade civil, os dois vetos impostos pelo governador Romeu Zema (Novo) à expansão das estações ecológicas de Arêdes, em Itabirito, e de Fechos, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram mantidos na quarta-feira (24/4). Os vetos, enviados à ALMG em janeiro, mostram a lógica perversa de Zema, inimigo declarado do meio ambiente e da população mineira.