Serra do Curral de bandeja para mineradoras: saiba como Zema tem facilitado exploração criminosa
A decisão de conceder uma licença ambiental de seis anos para atuação da mineradora Fleurs
A decisão de conceder uma licença ambiental de seis anos para atuação da mineradora Fleurs
A Lei Maria da Penha já completa 18 anos, mas, em Minas Gerais, os números
Mais uma vez, a incoerência do Governo Zema fica evidente para a população mineira. Desta vez, a mentira desmascarada está relacionada ao recebimento dos chamados jetons pelo secretariado do Executivo mineiro, uma remuneração paga a quem participa de conselhos de administração de empresas estatais. Embora Zema tenha chamado os jetons de “prática condenável” durante o primeiro mandato e, mais recentemente, tenha afirmado que seus secretários não recebem essa verba, os números do Portal da Transparência mostram a verdade: no mês de junho, os auxiliares de Zema receberam, juntos, mais de R$ 70 mil em jetons.
Entenda como a ineficiência e o descaso do governador Zema têm prejudicado significativamente a segurança pública em Minas Gerais. No último ano, o estado enfrentou uma escalada de violência e um aumento no número de suicídios policiais. A situação dos presídios, delegacias, quarteis, corpo de bombeiros e de todo o aparato da segurança pública é crítica, operando sob estrita legalidade devido ao calote salarial que Zema impôs aos servidores dessa área.
A falta de gestão do Governo Zema que, entre outros diversos problemas, resultou na interdição de 58 elevadores na Cidade Administrativa foi tema de debate na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (19/6/24). A reunião, solicitada pelos deputados Professor Cleiton (PV) e Beatriz Cerqueira (PT) do Bloco Democracia e Luta, teve como objetivo discutir a gestão da sede do Governo de Minas pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag). Os parlamentares cobraram soluções para a crise na infraestrutura dos prédios Minas e Gerais, que prejudica a vida dos servidores que trabalham no local e já resulta em prejuízos milionários para os cofres públicos.
Foi aprovado nesta quinta-feira (6/6/24) o Projeto de Lei 2.309/2024, que concede reajuste aos servidores públicos de Minas Gerais. O reajuste de 4,62% retroativo a 1º de janeiro deste ano, embora aquém do necessário, é resultado da mobilização dos sindicatos e dos deputados e deputadas do Bloco Democracia e Luta, que pressionam por um aumento salarial digno para os trabalhadores do serviço público mineiro. A proposta original enviada pelo governador era de apenas 3,26%. Ainda assim, o reajuste aprovado não recompõe as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Zema, que nunca cumpriu sua promessa de campanha de reajustar anualmente os salários conforme a inflação, continua enganando os servidores. Enquanto o serviço público sofre, ele aumenta seu próprio salário em 298% e concede isenções bilionárias para os amigos empresários.
A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação decidiu na quarta-feira (29/5/24), durante assembleia convocada pelo Sind-UTE/MG, em Belo Horizonte, pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24.
A paralisação, convocada pela Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, conta com o apoio de todas as centrais sindicais. O objetivo é paralisar as atividades em todos os segmentos do funcionalismo público estadual, em protesto contra a proposta de correção salarial de 3,6% apresentada pelo governo, o aumento das taxas do Ipsemg e a privatização das empresas estatais.
A proposta é uma recomposição mentirosa e muito abaixo das perdas dos servidores, que também não tiveram qualquer recomposição em 2023. Além disso, mais da metade do que Zema chama de “reajuste” será pago pelo aumento das contribuições do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e do Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM).
Manifestações se concentraram, principalmente, em Belo Horizonte contra o projeto privatista do governador Romeu Zema, inimigo do povo mineiro, que quer destruir o funcionalismo, precarizar a prestação serviços públicos